- Quando não há outro meio para salvar a vida da mãe;
- Quando a gravidez resulta de estupro.
Em março de 2007 o Instituto de Pesquisas Datafolha ( do jornal Folha de S. Paulo) realizou um estudo estatístico que revelou que 65% dos brasileiros acreditam que a atual legislação sobre o aborto não deve ser alterada, enquanto 16% disseram que ela deveria ser expandida para permitir a prática em outras situações, 10% que o aborto deveria ser descriminalizado e 5% declararam não terem certeza de sua posição sobre o assunto.
Uma pesquisa mais específica , realizada pelo instituto Vox Populi para a revista Carta Capital e para a emissora Bandeirantes, revelou que apenas 16% da população brasileira concorda que o aborto deve ser permitido em caso de gravidez indesejada. Por outro lado, 76% concorda que o aborto deve ser permitido em caso de gravidez de risco, e 70% em caso de gravidez resultante de estupro( veja mais).
A última pesquisa sobre o assunto foi em dezembro de 2010, também realizada pelo instituto Vox Populi, o estudo estatísco revelou aumento da rejeição ao aborto, 82% dos brasileiros acreditam que a atual legislação sobre o aborto não deve ser alterada, enquanto 14% disseram que deveria ser descriminalizado e 4% declararam não ter certeza de sua posição sobre o assunto.
Vejo o aborto consequente de várias ações, uma delas como a irresponsabilidade, e ao mesmo tempo acho um absurdo o governo, com a legalização do aborto, gastar muito dinheiro com as mulheres que não se asseguram usando preservativos e depois se arrependem das consequências.Analiso pelo lado das crianças que as vezes, por terem sido indesejadas, não vão receber o carinho que lhes é devido.
Mas as mulheres quando se decidem pelo aborto, seja por método seguro ou não, vão em busca daquilo que querem e sendo assim é melhor que seja de uma forma que proteja as suas vidas. Além da questão social, se o aborto fosse permitido muitas coisas mudariam, como os gastos para a área afinal precisaríamos de clínicas especializadas e procedimentos específicos para tal.
Quando é colocada em risco a vida da mãe a coisa muda de figura, ali está em jogo a vida, não só a do bebê como da vida de quem já está no mundo a mais tempo, com família, amigos e etc. A gravidez em consequência de estupro é outra situação delicada, principalmente porque se trata de mães menores de idade, que não tem o seu corpo apropriado para ter filhos. Nessa situação além de todo o trauma da mãe e da gravidez de risco, a criança não teria a presença do pai, além de ser educada com uma imagem horrível do mesmo. Em tal situação concordo que a lei deve ser mais do que liberada, deve-se ter um cuidado psicológico com essas mulheres abusadas.
Hoje a mulher com todo o acesso a informações, preservativos, anticoncepcionais, liberdade de opinião, expressão, religiosa e social, sabe muito bem das consequências de suas ações, cabe a cada uma saber da sua saúde e do seu corpo, saber que mesmo por métodos seguros o aborto é uma ação perigosa e talvez com resultados negativos e terem noção de tudo que o envolve, cuidando de si mesmas.
Por: Lett
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